Lançado em 2012, o livro A Culpa das Estrelas do escritor John Green foi um verdadeiro fenômeno de vendas, e por conta disso, era de esperar que também se transformasse em um fenômeno cinematográfico. A história de amor infanto-juvenil entre dois adolescentes com doenças terminais que emocionou o público, ganhou uma versão bastante fiel para as telas sob as mãos do jovem diretor Josh Boone.
A trama gira em torno do romance entre a doce Hazel Grace e o bem-humorado Augustus Waters, que se conhecem em um grupo de apoio a adolescentes com câncer. Diagnosticada desde os 13 anos com a doença, que dificulta sua respiração, é Hazel quem nos narra a história. A partir de então, o filme mostra todo o desenrolar do relacionamento, com doçura e simplicidade.
Um ponto positivo é justamente a leveza do enredo. Apesar de se tratar de um tema delicado, e de levar as lágrimas em alguns momentos, não chega a ser um filme apelativo, ainda que canse um pouco no final. A história, que poderia render um dramalhão desmedido, tem boas pitadas de humor e um clima bastante agradável, principalmente pela trilha sonora e pela belíssima fotografia.
As atuações também merecem destaque. Os jovens Shailene Woodley e Ansel Elgort, que fazem o casal protagonista, surpreendem com uma participação firme e convincente. Além deles, o longa ainda conta com as participações especiais de Laura Dern, como a mãe carinhosa e companheira de Hazel, e Willem Dafoe, como o rabugento escritor Peter Van Houten, o ídolo da jovem garota.
Quem destoa um pouco é Natt Wolf no papel de Isaac, um amigo do casal. Não pela sua atuação propriamente dita, mas pela falta de aprofundamento no personagem. Achei ele deslocado, e parece que o diretor se viu obrigado a pôr ele na história apenas para seguir à risca o livro.
O enredo não emociona só pela história, mas por criar uma empatia com o público, principalmente com os casais apaixonados. A triste perspectiva de não saber se o amor da sua vida estará vivo no dia seguinte é angustiante, e nos faz pensar em quanto temos que dar valor às pessoas enquanto elas estão conosco. Outro ponto interessante é mostrar o sofrimento dos pais, que é tão forte quanto o dos filhos numa hora dessas. Ter que lidar com essa certeza da morte, numa espécie de contagem regressiva, é algo que ninguém merece passar, sobretudo com alguém que se ama.
Um ponto positivo é justamente a leveza do enredo. Apesar de se tratar de um tema delicado, e de levar as lágrimas em alguns momentos, não chega a ser um filme apelativo, ainda que canse um pouco no final. A história, que poderia render um dramalhão desmedido, tem boas pitadas de humor e um clima bastante agradável, principalmente pela trilha sonora e pela belíssima fotografia.
As atuações também merecem destaque. Os jovens Shailene Woodley e Ansel Elgort, que fazem o casal protagonista, surpreendem com uma participação firme e convincente. Além deles, o longa ainda conta com as participações especiais de Laura Dern, como a mãe carinhosa e companheira de Hazel, e Willem Dafoe, como o rabugento escritor Peter Van Houten, o ídolo da jovem garota.
Quem destoa um pouco é Natt Wolf no papel de Isaac, um amigo do casal. Não pela sua atuação propriamente dita, mas pela falta de aprofundamento no personagem. Achei ele deslocado, e parece que o diretor se viu obrigado a pôr ele na história apenas para seguir à risca o livro.
O enredo não emociona só pela história, mas por criar uma empatia com o público, principalmente com os casais apaixonados. A triste perspectiva de não saber se o amor da sua vida estará vivo no dia seguinte é angustiante, e nos faz pensar em quanto temos que dar valor às pessoas enquanto elas estão conosco. Outro ponto interessante é mostrar o sofrimento dos pais, que é tão forte quanto o dos filhos numa hora dessas. Ter que lidar com essa certeza da morte, numa espécie de contagem regressiva, é algo que ninguém merece passar, sobretudo com alguém que se ama.
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