Nos últimos anos, dezenas de casos de abusos e assédios no ambiente de trabalho vieram à tona, culminando no movimento denominado Me Too. A indústria do entretenimento foi uma das que mais teve casos denunciados, entre eles o do famoso produtor Harvey Weinstein, preso no começo deste ano. O filme de Kithy Green não cita, diretamente, nenhum nome, mas versa sobre o assunto apresentando um produtor de cinema e sua assistente.
A trama acompanha uma jovem chamada Jane (Julia Garner), que trabalha como secretária no escritório de um conhecido produtor de filmes e séries. Seu sonho é crescer na carreira e também se tornar uma produtora de sucesso, mas aos poucos ela vai percebendo que isso é muito mais difícil do que ela imaginava por ainda se tratar de um ambiente majoritariamente masculino e machista.
A premissa era bem simples, mostrar justamente como Jane lida com esse machismo diariamente no trabalho, porém a narrativa deixa muito a desejar desde os primeiros minutos, com um ritmo exageradamente lento e sem nenhum atrativo. Para se ter uma ideia, durante os primeiros 30 minutos de exibição nós apenas acompanhamos a rotina de Jane com coisas triviais, como servir um café, fazer cópias na impressora ou atender ao telefone. Chega um momento que você pensa "ok, mas quando o objetivo de tudo isso?" e a resposta parece não vir nunca, nem após o final.
Compreendo, sim, que a ideia da direção talvez tenha sido mostrar justamente um ambiente onde tudo acontece e ao mesmo tempo nada acontece. Jane vê o abuso ocorrendo bem na sua cara, não somente com ela mas com sua nova colega, e tenta falar com alguém que possa ajudá-la. Em contrapartida, a única coisa que ouve é que, se seguir em frente com as denúncias, terá a carreira finalizada antes mesmo de começar, o que explica o porque de, muitas vezes, as vítimas ficarem em silêncio por tantos anos.
A diretora opta por apresentar aqui um "vilão", que seria aqui o chefe de Jane, mas sem que ele sequer apareça, como se fosse algo abstrato. Conhecemos ele apenas pela sua voz, e para mim esse exercício narrativo não funcionou. A protagonista se sai bem no papel, apesar de não ter muito a que mostrar pois o roteiro não lhe dá esta oportunidade.
O assédio no ambiente de trabalho infelizmente ainda é uma realidade dura de se combater, não somente no mundo do entretenimento mas também em empresas de outros diversos seguimentos, e é importante que o tema seja cada vez mais debatido para que alcance mais e mais pessoas. Por isso, é uma pena ver que mais uma vez um assunto tão importante e cheio de potencial tenha sido desperdiçado em um filme tão vazio, como já havia acontecido também este ano com O Escândalo.
O caso Harvey Weinstein inclusive é idêntico ao caso escabroso do Senhor Mirtes Carvalho na Rua 47 no Jardim Atlântico na Região dos Lagos que sempre estuprou e espancou sadicamente sua concubina Carla Francisca Rosa e suas três enteadas Heloísa Ribeiro, Elizabeth e Elizângela todas pretas e pobres saídas diretamente de um barracão qualquer e de uma favela vagabunda em São Gonçalo que ele sempre insistiu em disciplinar de maneira militar debaixo do chicote antes dele ter expulsado as quatro de vez da própria casa dele além do irmão mais velho dele Reinaldo ter feito o mesmo com suas três filhas Luciani Coimbra de Carvalho, Adriana e Christiane após ele ter ficado viúvo e depois dele ter sido expulso e escorraçado feito um cachorro vadio e vira-lata qualquer da casa onde ele morava na Rua 24 de Maio em Campo Grande no estado do Mato Grosso do Sul pela polícia e pelos próprios irmãos dele Renilda e Getúlio ao mesmo tempo também.
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