Em um mundo cada vez mais tomado pelo ódio e pela ignorância, Carol (Carol), novo filme do experiente Todd Haynes (Longe do Paraíso / Velvet Goldmine), é um respiro de alívio por trazer uma história de amor entre duas mulheres com a naturalidade que o assunto merece.
Uns dias antes do natal, Carol vai a uma loja de brinquedos comprar uma boneca para a filha e lá conhece Therese Belivet (Rooney Mara), uma das vendedoras do lugar e apaixonada por fotografia, que logo chama sua atenção. Não demora para que surja entre elas um sentimento puro e verdadeiro, que dá início a uma bela história de amor.
Tudo parecia ir bem até o ex-marido de Carol reaparecer pedindo a guarda definitiva da filha, acusando Carol pelo crime de imoralidade por ela sair com outras mulheres, um absurdo da justiça norte-americana que infelizmente era uma realidade na época, e se dependesse de muitos por aí, ainda existiria. No fim, porém, o amor se mostra mais forte que tudo, inclusive do que o preconceito.
As atuações de Rooney Mara e Cate Blanchett são o que realmente chamam a atenção no filme. Elogiadíssimas em vários festivais ao redor do mundo, ambas tem boas chances de concorrer ao Óscar, e não é para menos. A presença delas em cena é elogiável. Apesar do nome do filme, Therese tem tanta importância na história quanto Carol, e talvez seja até mais bem explorada. A ambientação da época também ficou bastante realista, e a trilha sonora de Cartel Burwell deu um toque especial.
Por fim, Carol é uma quebra de barreiras enorme para o cinema. Não que o assunto já não tenha sido tratado com competência, e exemplos disso temos de monte, mas poucas vezes teve tanta atenção e esteve tão perto de atingir a todos os públicos. Uma importante obra que serve para abrir os olhos de preconceituosos de plantão e mostrar que o amor é lindo em todas as suas formas.
Por fim, Carol é uma quebra de barreiras enorme para o cinema. Não que o assunto já não tenha sido tratado com competência, e exemplos disso temos de monte, mas poucas vezes teve tanta atenção e esteve tão perto de atingir a todos os públicos. Uma importante obra que serve para abrir os olhos de preconceituosos de plantão e mostrar que o amor é lindo em todas as suas formas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário