Em 2018, o mundo
acompanhou apreensivo o resgate de 12 garotos de um time de futebol
juvenil, e o seu técnico, em uma caverna inundada pelas chuvas na
Tailândia. Quatro anos depois, o cineasta Ron Howard (de Apollo 13, Uma
Mente Brilhante, A Luta pela Esperança, Rush, entre outros) resolveu
contar tudo o que aconteceu durante aquela operação, que ficou marcada
pelo heroísmo e perseverança das equipes de resgate.
Era tarde de
23 de junho de 2018, e os meninos acabavam de sair de mais um jogo
treino. Era o aniversário de um deles, mas antes de comemorar, eles
queriam curtir o dia bonito em um dos seus lugares preferidos, a caverna
Tham Luang. O que eles não imaginavam é que enquanto estivessem lá
dentro o tempo iria mudar, a a chuvarada iria inundar o lugar, e eles
não conseguiriam mais sair de lá. E esse era só o começo de um pesadelo
que durou duas longas semanas.
Achei interessante a opção do
diretor em mostrar os meninos entrando na caverna, mas não mostrar o
drama deles quando o local começou a inundar. O foco do filme neste
momento virou para os parentes, que começaram a sentir a falta dos
meninos, e para as autoridades, que começaram a agir rapidamente para
tentar resgata-los. Aos poucos, várias equipes da marinha tailandesa e
voluntários começaram a chegar e planejar o resgate, mas a situação
parecia impossível pelo nível de água e pela vasta extensão da caverna.
A chegada dos britânicos John Volanthen e Rick Stanton, que na trama são interpretados por Viggo Mortensen e Colin Farrell, dois experientes mergulhadores de cavernas, foi crucial para o desenrolar do caso, e foram eles que finalmente conseguiram fazer o primeiro contato com os meninos e descobrir que eles estavam vivos, o que poucos acreditavam ainda ser possível. A partir de então, começou toda a preparação para tirá-los de lá, mas isso continuava parecendo impossível, já que só para chegar ao local onde eles estavam abrigados eram horas de mergulho no escuro, com passagens que mediam menos de 1 metro onde só passava uma pessoa por vez.
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