segunda-feira, 6 de maio de 2013

Crítica: Fim de Semana em Casa (2012)


Frio, monótono, entediante, e sobre um tema já abordado infinitamente melhor em outras ocasiões. É mais ou menos isso que tenho de início para dizer sobre Fim de Semana em Casa (Was Bleibt), drama alemão do diretor Hans-Christian Schimid.




Tudo começa quando Gitte (Corinna Harfouch), casada há 30 anos com Günter (Ernst Stötzner), convida os filhos para passarem um final de semana em sua casa. Tida como mentalmente instável pela família, Gitte aproveita a ocasião para lhes dizer que parou de tomar o medicamento que a ajudava em suas crises. Essa revelação desencadeia uma série de acontecimentos que faz desabar todo equilíbrio que a princípio a família parecia ter.


Gitte resolve então desaparecer subitamente, e inicia-se uma caçada para encontrar seu paradeiro. O filme torna-se tão entediante nessa parte quanto em todo o resto, e o pior, vai com essa busca até o seu final.  A velha história de uma revelação "bombástica" que é feita durante uma reunião em família e que acaba trazendo inesperadas reações, já nos foi contada de forma exemplar, como no caso de Festa de Família, do Thomas Vinterberg. Mas nesse filme, absolutamente nada conseguiu ser convincente.




O enredo é extremamente vazio, parecendo ir do nada para lugar nenhum. Nem sequer as atuações salvaram, sendo bastante fracas. Além do mais, a falta quase total de trilha sonora e as imagens pouco atrativas fazem o filme ser ainda mais sonolento. É um filme que tenta ser um exame sobre ressentimentos e segredos entre familiares, mas não convence. Daqueles que você conta os minutos para acabar. Uma pena, sinceramente.



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