segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Crítica: O Agente da U.N.C.L.E. (2015)


Guy Ritchie é o tipo de diretor que você ama ou você odeia. Eu particularmente adoro suas comédias policiais, principalmente seus trabalhos mais antigos como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e Snatch - Porcos e Diamantes. Depois dos filmes do detetive Sherlock Holmes, interpretado por Robert Downey Jr. e de qualidade duvidosa, Ritchie finalmente volta em grande estilo ao gênero que o consagrou com seus mais novo trabalho, O Agente da U.N.C.L.E., que se passa em meio à Guerra Fria.


Napoleon Solo (Henry Cavill) é o mais bem sucedido agente da CIA no início dos anos 1960. Sua habilidade como criminoso sempre foi notável, e o governo americano resolveu utilizar isso a seu favor ao invés de colocá-lo na prisão. Ele recebe a missão de se infiltrar em um grupo criminoso internacional que, com a ajuda de um cientista renomado, pretende construir uma bomba atômica capaz de destruir as maiores potências mundiais.

Para realizar a missão, Napoleon conta com a ajuda de Gaby Teller (Alicia Vikander), sobrinha do cientista, e do russo Illia Kuryakin (Armie Hammer), um inimigo de longa data. Mesmo estando do mesmo lado na missão, em uma improvável cooperação entre Estados Unidos e União Soviética, os dois ficam o tempo todo disputando quem é o melhor, e isso rende bons momentos ao longo do filme.


Os personagens são bastante carismáticos, e não demora para se criar uma forte empatia por eles. Do meio para o final, uma série de reviravoltas acontece na trama, mantendo o clima eletrizante até o fim. Ritchie conduz o roteiro com mão firme e um humor negro característico, recheando de cenas emblemáticas de ação.

Graças a essa mistura competente de humor e ação, O Agente da U.N.C.L.E. conquista seu espaço entre os filmes mais bacanas já feitos sobre espiões, e mesmo tendo sido um fracasso nas bilheterias, se sagra como um dos melhores filmes do ano.

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