Não é de hoje que a
indústria pornográfica é uma das mais lucrativas do mundo, movimentando
bilhões de dólares todos os anos. Os sites de vídeos pornô mais famosos
da internet possuem, em média, mais audiência que todos os serviços de
streaming juntos, além de se equiparar ao número de acessos do Google.
Mas ao mesmo tempo em que essa indústria cresce anualmente, aumenta
também a discussão acerca do que existe por trás das câmeras.
Tentando
mostrar um pouco dos bastidores dessas produções, a diretora sueca
Ninja Thyberg nos apresenta Pleasure, um filme ousado que acompanha
Jéssica (Sofia Kappel), uma jovem sueca que acaba de chegar a Los
Angeles com o intuito de fazer carreira como atriz pornô. Disposta a
subir na carreira para ganhar dinheiro e fama nas redes sociais o mais
rápido possível, Jéssica começa a adentrar em nichos bastante
controversos da pornografia, como vídeos de fetiches bizarros e de sexo
extremamente violento.
O filme não é panfletário ou
anti-pornografia, mas não se acanha em mostrar a realidade nua e crua de
como funciona essa indústria, comandada por homens e feita quase que
exclusivamente para seu prazer. Porém, mais do que mostrar o papel da
mulher nessas produções, em geral submissas e dispostas a qualquer
coisa, o filme também fala sobre alguns pontos importantes que sempre
surgem nas discussões sobre pornografia, como o racismo.
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