Ninguém passa a ser considerado um mestre em determinado assunto por mero acaso, e quem já assistiu a filmografia de Alfred Hitchcock sabe que, no mundo dos filmes de suspense, ninguém se iguala a sua obra. Durante 51 anos de uma extensa carreira produtiva, ele dirigiu oficialmente 35 filmes, dentre os quais grande parte se tornou sucesso mesmo após sua morte, em 1980.
Sir Alfred Joseph Hitchcock nasceu na cidade de Londres, em 13 de agosto de 1899. Filho de pais rígidos, sua infância foi disciplinarmente religiosa, vivendo quase o tempo todo isolado de outras crianças. Em 1913, ele finalmente saiu da escola católica onde estudava e passou a seguir seus próprios passos profissionais, estudando Engenharia na faculdade, enquanto fazia cursos de desenho nas horas vagas. Foi nesse mesmo ano que ele descobriu aquilo que se transformaria no seu Hobby favorito, e consequentemente sua vocação, o cinema, que começava a se estabelecer como uma das mais importantes atividades recreativas da época.
Nos anos 20, quando o estúdio americano Famous Players-Lasky Company decidiu abrir uma filial em Londres, Hitchcock conseguiu emprego como desenhista de letreiros para filmes mudos. Com o passar do tempo, começou a ajudar no desenho de cenários e até mesmo na criação de alguns diálogos, até que em 1923 foi convidado pelo produtor Seymour Hicks para ser co-diretor de um pequeno filme, Always Tell You Wife. Porém, seu primeiro filme oficial como diretor foi lançado apenas em 1925, recebendo o nome de Pleasure Garden.
Foi nesse mesmo estúdio que ele conheceu Alma Reville, que viria a ser sua esposa e colaboradora pelo resto da sua vida. Ainda na década de 20, com ajuda dela, Hitchcock conseguiu filmar uma série de pequenos filmes, muitos dos quais se deterioraram e nem sequer existem mais, mas que ajudaram a firmar o estilo próprio que veríamos nas décadas seguintes. Os mais famosos dentre eles foram O Ringue (The Ring), O Pensionista (The Lodger) e Mulher Pública (Easy Virtue), que o transformaram em um dos diretores mais conhecidos da Inglaterra na época.
Fase Inglesa
O cinema de Hitchcock fez tanto sucesso na Inglaterra que acabou chamando a atenção dos grandes produtores americanos. Naquele mesmo ano, ele partiu definitivamente para os Estados Unidos, firmando contrato com David Selznick, responsável pelo grande sucesso E O Vento Levou. Seu último filme em solo inglês foi A Estalagem Maldita (Jamaica Inn), lançado em 1939.
Anos 40: A estreia em Hollywood e o novo rumo na carreira
25. Ladrão de Casaca: Aparece sentado num ônibus, ao lado do protagonista Cary Grant.
Apesar de ter obtido um certo prestígio nos anos anteriores, o primeiro grande sucesso da carreira de Hitchcock como diretor veio somente com Chantagem e Confissão (Blackmail), lançado em 1929. Com roteiro baseado em uma peça de teatro, o longa marcou ainda por ter sido o primeiro filme sonoro feito na Inglaterra.
Nos próximos 4 anos, ele produziria mais alguns trabalhos que na época fizeram um relativo sucesso, como Assassinato! (Murder!) e Ricos e Estranhos (Rich and Strange), mas que são poucos significativos para o montante da sua carreira.
Hitchcock de costas, durante as gravações de Chantagem e Confissão. |
Em 1933, Hitchcock passou a trabalhar na companhia Gaumont-British Picture Corporation, onde lançou O Homem que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much), sobre uma conspiração envolvendo agentes secretos (um dos seus temas mais recorrentes). O filme foi um estrondoso sucesso na época e veio a ser refilmado pelo próprio diretor em 1956.
Seu segundo trabalho pela nova companhia foi Os 39 Degraus (The 39 Steps), que para muitos é o melhor filme dessa sua fase britânica. O enredo se baseia na obra homônima de John Buchan, e é muito semelhante ao seu filme anterior, trazendo novamente uma estória envolvendo agentes secretos. É uma obra digna para quem gosta de se aprofundar no suspense "Hitchcockiano".
Madeleine Carroll, Alma Reville e Hitchcock, no set de filmagens de Os 39 Degraus, grande sucesso do diretor na Inglaterra. |
Em 1938, com A Dama Oculta (The Lady Vanishes), o nome do diretor voltaria a chamar a atenção do grande público. O roteiro acompanha uma velhinha envolvida em uma missão secreta, e já deixava evidente algumas das fórmulas peculiares do seu jeito de fazer cinema, como o recurso do personagem inocente que é perseguido e punido por um crime que não cometeu.
Hitchcock junto de Sally Stewart, Margaret Lockwood e Googie Whiters, atrizes de A Dama Oculta (1938). |
O cinema de Hitchcock fez tanto sucesso na Inglaterra que acabou chamando a atenção dos grandes produtores americanos. Naquele mesmo ano, ele partiu definitivamente para os Estados Unidos, firmando contrato com David Selznick, responsável pelo grande sucesso E O Vento Levou. Seu último filme em solo inglês foi A Estalagem Maldita (Jamaica Inn), lançado em 1939.
Fase Americana
Anos 40: A estreia em Hollywood e o novo rumo na carreira
A estreia de Hitchcock em solo americano não poderia ter sido mais bem sucedida. Rebecca: A Mulher Inesquecível (Rebecca), de 1940, trazia no elenco os atores Laurence Olivier e Joan Fontaine, e contava a história de amor inusitada entre uma jovem moça e um viúvo misterioso. O filme conquistou o Oscar de Melhor Filme (o único da carreira do diretor), e é até hoje aclamado como um dos grandes clássicos do cinema mundial.
Hitchcock conversando com Joan Fontaine e Laurence Oliver, no set de filmagens de Rebecca: A Mulher Inesquecível (1940). |
A partir de então, o cineasta passou a gravar em torno de um filme por ano. Seu segundo trabalho no país foi Correspondente Estrangeiro (Foreign Correspondent), filmado durante a Segunda Guerra Mundial, que chegou a ser indicado ao Oscar de melhor roteiro e melhor direção, mas sem ganhar nenhum dos dois.
Ainda na década de 40, Hitchcock se aventuraria em alguns gêneros diversificados, como na comédia romântica Um Casal do Barulho (Mr. & Mrs. Smith) e no filme de guerra Um Barco e Nove Destinos (Lifeboat). Em 1941 ele lançou Suspeita (Suspicion) com Cary Grant e Joan Fontaine, e no ano seguinte Sabotador (Saboteur), o primeiro de dois filmes feitos pela Universal Pictures. O segundo foi A Sombra de Uma Dúvida (Shadow of a Doubt), um filme noir que venho a ser indicado ao Oscar como melhor roteiro, e é considerado até hoje como um dos seus principais trabalhos daquela década.
Em 1945, Hitchcock filmou pela primeira vez com um dos rostos mais marcantes da história do cinema, a atriz Ingrid Bergman, no grande sucesso Quando Fala o Coração (Spellbound). Ele voltaria a filmar com Bergman novamente em Interlúdio (Notorious), dessa vez contando também com a participação do consagrado Cary Grant. Para nós brasileiros, o filme é marcante por conter algumas cenas ambientadas no Rio de Janeiro (ainda que tenham sido filmadas dentro do estúdio em Hollywood).
Em 1947, foi lançado a ficção Agonia de Amor (The Paradine Case), seu primeiro filme inteiramente a cores. Aliás, o forte aproveitamento das cores já pode ser visto no seu próximo trabalho, Festim Diabólico (Rope). Baseado em fatos reais, e filmado inteiramente em um único cenário, foi sua primeira parceria com o ator James Stewart, e com certeza está na lista de qualquer fã como um dos seus melhores filmes.
A partir de 1948, ele passou a ser exclusivamente seu próprio produtor, lançando filmes de grandes investimentos e com atores dentre os mais renomados da época. O primeiro deles foi Sob o Signo de Capricórnio (Under Capricorn), novamente com Ingrid Bergman. O filme acabou sendo um fracasso nas bilheterias, principalmente pela polêmica que envolveu Bergman naquele ano, por conta do seu suposto caso extra-conjugal com o cineasta italiano Roberto Rosselini.
Anos 50: O Auge da Carreira
Hitchcock começou a década de 50 lançando o excelente Pavor nos Bastidores (Stage Fright), que trazia a beleza estonteante de Marlene Dietrich em uma trama de alto nível e cheia de reviravoltas. No ano seguinte, ele foi trabalhar na Warner Bros. Pictures, lançando Pacto Sinistro (Strangers on a Train). O longa, baseado no romance homônimo de Patricia Highsmith, é considerado por muitos como um dos melhores (se não o melhor) da sua carreira.
Em 1954, o diretor utilizou pela primeira vez a técnica 3D no clássico Disque M Para Matar (Dial M for Murder). Assim como em Festim Diabólico, a trama é rodada inteiramente em um único cenário, sem jamais perder seu clima de tensão e suspense. Baseado numa peça teatral, o filme trazia a atriz Grace Kelly contracenando junto com Ray Milland. Ainda naquele mesmo ano, Hitchcock lançaria outro clássico absoluto, Janela Indiscreta (Rear Window), com James Stewart e Grace Kelly, e que é até hoje um dos mais lembrados do seu currículo.
Ray Milland e Hitchcock durante as gravações de Disque M Para Matar. |
A popularidade do diretor aumentou ainda mais no ano de 1955, quando ele foi convidado a ter seu próprio programa de televisão, o Alfred Hitchcock Presents, que trazia pequenas histórias criminais divididas em episódios. Nesse mesmo período, ele lançou para o cinema uma comédia de humor negro chamada O Terceiro Tiro (The Trouble With Harry), seu primeiro e único filme do gênero.
Em 1956, mais dois grandes filmes do cineasta foram lançados. O primeiro foi Ladrão de Casaca (To Catch a Thief), com Cary Grant e Grace Kelly, e o segundo foi a refilmagem de O Homem que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much), que ele havia feito ainda no seu período britânico. O remake trazia o ator James Stewart como carro chefe, e alterou muito pouco do original (a principal mudança foi a localização, dessa vez ambientado no deserto do Marrocos).
James Stewart e Doris Gray contracenam em O Homem Que Sabia Demais, sob o olhar atento do diretor ao fundo. |
No ano seguinte, ele lançou O Homem Errado (Thw Wrong Man), um caso real sobre confusão de identidades, que trazia no elenco Henry Fonda e Vera Milles. Finalizando a década de 50, ele ainda lançaria dois enormes sucessos: Um Corpo que Cai (Vertigo), nova parceria com James Stewart e Intriga Internacional (North By Northwest), com Cary Grant. Os dois filmes foram mau recebidos pelo público na época, mas hoje são considerados indispensáveis a qualquer cinéfilo que se preze.
Anos 60: O Merecido Reconhecimento Mundial
Com Janet Leigh, na filmagem da clássica cena no chuveiro. |
A década de 60 chegou alçando vôos ainda maiores na carreira de Hitchcock, e levando-o ao verdadeiro estrelato mundial. É nesse período que ele lançou seus dois maiores sucessos, que mudariam para sempre a abordagem cinematográfica sobre o gênero terror e firmariam de vez seu nome na história dos grandes cineastas.
O primeiro deles foi Psicose (Psycho). Lançado em 1960, o longa passou por um processo penoso de criação, graças a problemas com a equipe, mas obteve reações impressionantes do público nos cinemas e acabou se firmando como o maior sucesso da carreira do diretor em termos de alcanço de popularidade. O ponto máximo do filme é a morte da personagem de Janet Leigh, assassinada a facadas durante o banho. Com uma trilha sonora impactante e amedrontadora, a cena é uma das mais famosas do cinema e até mesmo quem nunca viu o filme já se deparou com ela em algum momento.
Seu próximo filme não perderia em qualidade e aceitação para o anterior, e só firmaria o nome do diretor como grande precursor do terror psicológico. Os Pássaros (The Birds) mostrava a invasão de milhares de pássaros numa pacata cidade americana, amedrontando os moradores e instaurando o caos.
Nesse período, começou a ficar evidente o cansaço de Hitchcock devido a idade avançada. Por conta disso, o diretor passou a filmar menos filmes, e com maior intervalo de tempo entre eles. Em 1964 ele lançou Marnie, Confissões de Uma Ladra (Marnie), que trazia o ator Sean Connery como protagonista. Dois anos depois foi lançado Cortina Rasgada (Torn Curtain) com o astro Paul Newman, com quem Hitchcock teve uma complicada relação e prometeu nunca mais trabalhar junto. Ainda para fechar a gloriosa década de 60, foi lançado Topázio (Topaz), que fugia bastante do que o diretor estava acostumado a fazer, abordando a espionagem durante a Guerra Fria.
Anos 70: O Glorioso Fim de uma Gloriosa Carreira
Em 1968, Hitchcock foi agraciado pela academia responsável pelo Oscar com o Prêmio Irving Thalberg, pelo conjunto da obra. A premiação foi um meio de suprir a injustiça cometida com o cineasta, que nunca ganhou o prêmio de melhor diretor.
Meio sumido do grande público, Hitchcock ainda lançaria dois filmes antes de encerrar de vez a carreira. Frenesi (Frenzy), lançado em 1972, trazia pela primeira vez em seus filmes uma cena de nudez, além do uso de palavras de baixo calão, e falava sobre um mistério envolvendo assassinatos em série. Quatro anos depois, ele lançaria Trama Macabra (Family Plot), seu último e competente trabalho, finalizando com chave de ouro uma carreira dentre as mais brilhantes da sétima arte.
Por tudo isto, Alfred Hitchcock ficou conhecido no mundo inteiro, mesmo quando
em 29 de abril de 1980 se noticiou que o "Mestre do Suspense" falecera em Los
Angeles de insuficiência renal. Após o óbito, ninguém ousou negar que sua obra continuaria cada vez mais viva com o passar
dos anos, e para o nosso bem isso se concretizou.
Curiosidades
- Apesar de bastante tímido, o diretor era conhecido pelo bom humor. Ele adorava contar piadas durante as gravações e pregar peças nos amigos. Certa vez, deu um jantar na sua casa e usou um corante para que toda a comida e bebida ficassem azuis. Com vergonha, ninguém ousou perguntar nada, e ele tampouco explicou a situação. Hitchcock também costumava convidar amigos pra esse mesmo tipo de jantar e dizer para apenas um deles que era uma festa a fantasia. Somente quando o rapaz chegava todo caracterizado na sua porta, é que percebia ser uma grande pegadinha.
Hitch brincando coma atriz Tippi Hendren durante uma filmagem. |
- Hitchcock não gostava de ir trabalhar nos sets de filmagens. Na verdade, ele mesmo admitia não gostar muito de dirigir os filmes, preferindo mais a parte da criação e desenvolvimento das cenas, que ele fazia antes de tudo começar. Ele já chegava no estúdio com os scripts prontos na cabeça, e gravava no máximo três takes de cada cena.
- A maior parte dos atores que trabalharam com Hitchcock declaram que o diretor pouco se irritava durante as filmagens, sendo bastante amigável e calmo, mesmo quando algo dava errado. Ele odiava confrontos, e quando alguém se alterava no estúdio, ele simplesmente dava as costas para evitar confusão.
- A única briga durante as filmagens aconteceu com o ator Paul Newman. Um pouco antes do início das filmagens de Cortina Rasgada, Newman escreveu um memorando ao diretor pedindo algumas mudanças no personagem, o que irritou muito Hitchcock. Newman chegou a pedir que ele mudasse até o nome do filme, que o ator desaprovava. Por conta disso, o diretor quase desistiu do filme, e Newman "sabotou" sua própria atuação, visivelmente mal feita.
- Hitchcock nunca assistia seus filmes junto de plateias. Segundo o próprio, ele conseguia imaginar e ouvir as reações dos espectadores enquanto escrevia o roteiro, e para ele isso bastava.
- Ele era bastante caseiro, indo a poucos eventos sociais, e foi casado com Alma Reville por 70 anos. Seu principal Hobby era a leitura e a culinária, sendo bastante exigente com o que comia e bebia (era também um amante de vinhos).
Atores com quem mais trabalhou
Hitchcock é dono da célebre frase "Atores são como gados". Anos depois ele explicou que o que ele quis dizer não era que atores eram como gados, mas que deveriam ser tratados como. Enfim, fato é que Hitch tinha pouco diálogo com os atores, e os deixava livres durante as filmagens, intervindo apenas quando algo saía fora do planejado.
Poucos diretores costumam pegar um ator ou uma atriz e trabalhar seguidamente com o mesmo, e Hitchcock tinha essa característica. Além das suas musas (geralmente mulheres loiras e belas), ele tinha alguns atores que trabalharam constantemente com ele.
Cary Grant
em Suspeita, Interlúdio, Ladrão de Casaca e Intriga Internacional.
James Stewart
em Festim Diabólico, Janela Indiscreta, O Homem Que Sabia Demais e Um Corpo que Cai
Grace Kelly
em Disque M Para Matar, Janela Indiscreta e Ladrão de Casaca.
Ingrid Bergman
em Quando Fala o Coração, Interlúdio e Sob o Signo de Capricórnio.
Suas aparições nos filmes
Uma das peculiaridades mais marcantes de Hitchcock eram as suas aparições rápidas no meio dos filmes. Tudo começou em O Pensionista (The Lodger), ainda na fase inglesa da carreira. Na época era apenas para suprir a falta de um figurante, mas depois acabou virando uma brincadeira com espectador, que tinha a missão de descobrir o momento exato da sua aparição na tela. Nos primeiros filmes da carreira, o diretor aparecia em qualquer momento da trama, mas ao perceber que o público ficava esperando por isso e as vezes não prestava atenção na história, suas aparições passaram a ser feitas logo nos primeiros 5 minutos.
A primeira aparição, no filme O Pensionista. |
1. O Pensionista: Único filme em que Hitchcock aparece duas vezes. Na primeira, ele aparece sentado em uma mesa, de costas. Já na segunda vez, ele aparece numa platéia, assistindo a uma prisão.
2. Mulher Pública: Hitchcock aparece passeando com um cachorro na calçada.
3. Chantagem e Confissão: Ele aparece no banco de um trem lendo um livro, enquanto um menino brinca com o seu chapéu.
4. Assassinato!: Ele aparece atravessando na frente da câmera com as mãos no bolso do casaco.
5. Os 39 Degraus: Novamente aparece atravessando em frente a câmera.
6. Jovem e Inocente: Toma uma bronca de um guarda inglês enquanto segura uma câmera fotográfica.
7. A Dama Oculta: Atravessa na frente da câmera com uma maleta nas mãos e um cigarro na boca.
8. Correspondente Estrangeiro: Aparece lendo um jornal, de frente pra câmera, numa das suas aparições mais visíveis.
9. Rebecca - A Mulher Inesquecível: Aparece atrás de uma cena, enquanto o personagem principal conversa com um guarda.
10. Um Casal do Barulho: Aparece caminhando pela calçada.
11. Suspeita: Aparece colocando uma carta dentro de uma caixa de correspondências.
12. Sabotador: Aparece de lado, olhando a vitrine de uma loja.
13. A Sombra de Uma Dúvida: Aparece de costas, jogando cartas no banco de um trem.
14. Um Barco e Nove Destinos: Como a ação toda se passa em um bote, a alternativa de Hitchcock foi aparecer na capa do jornal que um dos marinheiros lê, no anúncio de um remédio para emagrecimento.
15. Quando Fala o Coração: Hitchcock é o primeiro a sair de um elevador, fumando.
16. Interlúdio: Aparece bebendo uma taça de champanhe, e sai da mesa assim que os protagonistas chegam.
17. Agonia de Amor: Desce de um trem carregando um violoncelo.
18. Festim Diabólico: Aparece caminhando na rua, na única cena externa do filme.
19. Sob o Signo de Capricórnio: Em uma das suas aparições mais discretas, conversa com dois homens bem ao fundo da cena.
20. Pavor nos Bastidores: Caminhando na calçada, ele passa de costas pela personagem principal e dá uma olhada para trás.
21. Pacto Sinistro: Mais uma vez com um violoncelo, agora ele aparece entrando em um trem.
22. A Tortura do Silêncio: Hitch aparece no alto de uma escadaria.
23. Disque M Para Matar: Aparece em uma fotografia, sentado à mesa com outras pessoas.
24. Janela Indiscreta: Aparece numa janela, arrumando o relógio de um vizinho do personagem de James Stewart.
25. Ladrão de Casaca: Aparece sentado num ônibus, ao lado do protagonista Cary Grant.
26. O Terceiro Tiro: Passa quase imperceptível no canto esquerdo da cena.
27. O Homem que Sabia Demais: Assisti a um espetáculo no meio da rua.
28. O homem Errado: Diferentemente do habitual, ele faz uma aparição direta, narrando a introdução do longa.
29. Um Corpo que Cai: Passa caminhando de uma ponta a outra da tela.
30. Intriga Internacional: Hitch corre para pegar o ônibus, que acaba fechando a porta na sua cara e partindo. É uma das suas aparições mais engraçadas.
31. Psicose: Está parado em frente a uma janela do escritório onde Marion (Janet Leigh) trabalha.
32. Os Pássaros: Sai de um Pet-Shop com dois cachorros.
33. Marnie, Confissões de Uma Ladra: Sai de um quarto de hotel e olha fixamente para a câmera.
34. Cortina Rasgada: Aparece sentado numa recepção de um hotel, com um bebê no colo.
35. Topázio: Levanta de uma cadeira de rodas e cumprimenta uma pessoa que está de pé.
36. Frenesi: Aparece no meio do público, com um terno e um chapéu coco.
37. Trama Macabra: Sua ultima aparição se dá através da janela de um escritório, sendo apenas uma silhueta em forma de sombra.
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