domingo, 31 de julho de 2016

Crítica: O Dono do Jogo (2016)


Entre as décadas de 60 e 70, o mundo estava dividido entre os que apoiavam os Estados Unidos e os que apoiavam a União Soviética na Guerra Fria. Nesse período, qualquer coisa que envolvesse os dois países era carregado de tensão, até mesmo quando se falava em hegemonia no campeonato mundial de xadrez.


Os russos mantiveram por décadas a hegemonia no esporte, até surgir um norte-americano que mudaria isso. O nome dele? Bobby Fischer (Tobey Maguire), um homem cheio de manias e psicologicamente perturbado que virou febre no país ao enfrentar o russo Boris Spassky (Liev Schreiber) na grande final do mundial.

O filme passa rapidamente pela infância de Bobby, quando ele aprendeu sozinho a jogar xadrez para matar o tempo em que ficava sozinho em casa. Logo ele foi se aperfeiçoando no jogo até começar a conquistar seus primeiros campeonatos. Sua personalidade conflitante e seu comportamento, no mínimo, arrogante, trouxe diversos problemas ao longo da carreira, mas nunca impediu que ele fizesse bem aquilo que mais amava.


O destaque do longa vai para a atuação impressionante de Tobey Maguire. Ele interpreta o gênio dos tabuleiros de forma visceral, e traz uma de suas melhores atuações da carreira. Por fim, Fischer era um gênio ou um louco? Ou os dois? Cabe ao espectador analisar e tirar suas conclusões a respeito dessa figura tão icônica na história do esporte.

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