quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Crítica: Micróbio & Gasolina (2016)


O novo filme de Michel Gondry, Micróbio & Gasolina (Microbe et Gasoil), foi bastante elogiado pela crítica durante sua exibição no último Festival do Rio, principalmente por trazer uma nova roupagem de seu cinema, sem o uso de efeitos espalhafatosos, marca registrada do diretor (o que de forma alguma o tornava menos criativo, apenas repetitivo).
 

A trama é bastante simples e acompanha dois amigos adolescentes que vivem em Versalhes. Daniel (Ange Dargent), apelidado de Micróbio por seu tamanho pequeno, e Théo (Théophile Baquet), que recebeu o apelido de Gasolina por gostar de coisas mecânicas, logo fazem amizade na escola e começam a passar os dias juntos. Além de gostos em comum, os dois também sofrem com famílias problemáticas, e vêem na amizade uma válvula de escape.

Com o pensamento de liberdade, ambos decidem viajar pelo país a bordo de um "carro" fabricado por eles mesmos com peças tiradas do lixo. A partir de então, tem início a aventura dos dois pelas estradas da França, onde através das experiências cada um vai adquirindo um pouco mais de maturidade e aprendendo lições para a vida toda.

Como disse anteriormente, o filme é bastante simples, e poderia facilmente ser taxado como um típico "filme sessão da tarde" não fosse os diálogos bastante espirituosos. Os protagonistas se saem bem na pele de dois garotos que juntos resolvem vencer os obstáculos que muitas vezes a realidade nos impõe. Por fim, Micróbio e Gasolina pode até não ser o melhor filme de Gondry, mas é divertido na medida certa e conquista o público justamente por isso.

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