sábado, 26 de dezembro de 2020

Crítica: Soul (2020)


Depois de vários adiamentos por conta da pandemia, finalmente estreou no Brasil, direto na plataforma Disney+, a animação Soul, para mim o melhor filme da Disney Pixar desde Viva, lançado em 2017.


Dirigido por Pete Docter (de Monstros S.A. e Divertidamente), o filme tem um roteiro bastante complexo e acompanha Joe (voz de Jamie Foxx), um músico apaixonado por Jazz que sonha alcançar o sucesso na carreira apesar de achar que já perdeu essa chance na vida. Enquanto a oportunidade certa não aparece, ele vai levando a vida como professor de música em uma escola para crianças.

Certo dia, ao ser chamado para tocar com um grande nome do gênero, ele fica extremamente eufórico mas acaba sofrendo um acidente e sua alma vai parar no além. A partir desse momento fatídico, o filme passa a explorar questões como a vida após a morte, a reencarnação e a construção da personalidade de cada ser humano antes mesmo do nascimento, porém sem se ater a nenhuma vertente religiosa, importante ressaltar. Ao tentar, a todo custo, voltar para a sua vida normal, Joe ganha a missão de ajudar a personagem 22 (voz de Tina Fey), uma alma nova e sem experiência que precisa completar sua personalidade e encontrar um verdadeiro propósito para finalmente descer à Terra.

 

O que mais cativa em Soul é o seu personagem principal, que é extremamente carismático. Outro ponto positivo são os gráficos, minimalistas e atentos aos detalhes, tanto nas partes que se passam em Nova Iorque como nas partes que se passam no plano espiritual. Por fim, tem ainda a trilha sonora, que é fantástica e faz toda a diferença no resultado final. É, por fim, uma grande experiência sensorial e provavelmente o filme mais adulto do estúdio até hoje.


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