quinta-feira, 12 de junho de 2014

Crítica: The Normal Heart (2014)


No ano de 2013, Clube de Compras Dallas chamou a atenção da crítica e do público ao abordar a AIDS de forma original, focando principalmente no surgimento da epidemia e o quanto o desconhecimento sobre ela acabou criando inúmeros mal-entendidos. The Normal Heart, do diretor Ryan Murphy, volta a tocar no tema delicado, mas a carga dramática, usada com exagero, acaba atrapalhando um pouco o resultado final.


O enredo do filme foca em Ned (Mark Ruffalo), um escritor que começa a se preocupar quando vê as pessoas de seu círculo de relacionamento ficarem doentes com a doença, até então misteriosa. Ele forma um grupo na tentativa de alertar as autoridades antes que seja tarde demais, e a revolta começa quando a falta de atenção do governo parece proposital, como se eles estivessem empenhados em "limpar" a sociedade dos homossexuais.

Ao mesmo tempo, a doutora Emma Brookner (Julia Roberts), que atendeu muitos dos primeiros casos de HIV registrados nos Estados Unidos, se une a eles em busca de respostas. O ponto positivo do filme é mostrar os sintomas da AIDS como poucos filmes mostraram até então, mas no mais, segue a mesma fórmula de sempre.


As atuações de Mark Ruffalo, Julia Roberts e Matt Bomer são realmente impressionantes, principalmente a do último, sendo o ponto positivo da trama. Quem assiste a série de comédia The Big Bang Theory vai gostar de ver Jim Parsons no papel de Tommy Boatwright, mesmo que sua atuação seja fraca e ele não consiga se desvincilhar do personagem cômico.

O enredo é construído com o intuito de emocionar, e as vezes isso puxa para o exagero, como se o diretor quisesse arrancar do público lágrimas a qualquer custo. Ainda que tenha boas cenas, achei a grande maioria forçada, e isso acabou me decepcionando um pouco. No entanto, The Normal Heart não deixa de ser um filme de qualidade, e mesmo com seus defeitos não deixa de ser uma experiência interessante.

2 comentários:

  1. Não vi exageros!!! Achei belíssimo!!! Recomemendadíssimo

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  2. Eu diria que uma experiência interessantíssima. Belíssima película!!! Eu recomendo!!!

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