segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Crítica: Nerve - Um Jogo sem Regras (2016)


Na medida em que a tecnologia avança, as pessoas parecem sentir cada vez mais necessidade de se mostrar e de se fazerem notadas a todo custo. Prova disso são aplicativos como o Snapchat, onde você pode narrar todo o seu dia para um determinado número de seguidores. É nesse cenário que surge Nerve, uma espécie de "verdade ou consequência" virtual, onde os membros recebem desafios e precisam cumpri-los num certo tempo para adquirirem mais seguidores em sua conta.


Cansada da monotonia de sua vida social e incentiva pelos amigos, Vee (Emma Roberts) resolve se inscrever no site para ver como é. No início tudo é diversão, com pequenos desafios fáceis de vencer, como se deslocar de um lugar ao outro ou beijar um desconhecido. No entanto, com o tempo as coisas começam a sair do controle, e ela precisa contar com a ajuda de Ian (Dave Franco), sua dupla no jogo, para se livrar dos perigos que a brincadeira trouxe.

A dupla de diretores já haviam abordado o tema da identidade virtual no documentário Catfish (2010), e desde o início fica evidente a crítica que novamente tentam fazer ao uso descuidado da internet. Mesmo com furos no roteiro, não dá para dizer que se trata de um filme ruim. O filme tem sim os seus bons momentos, o problema é que teima em alguns clichês adolescentes que poderiam ter sido evitados. As atuações em geral não comprometem, mas são fracas, e o que salva mesmo o filme é o seu ritmo, empolgante até o fim.


Nenhum comentário:

Postar um comentário