domingo, 5 de fevereiro de 2017

Critica: Até o Último Homem (2017)


Quando Mel Gibson anuncia que está dirigindo um novo filme, já podemos saber que vem algo grandioso pela frente. Foi assim com Coração Valente e Apocalypto, e dessa vez não foi diferente. Depois de 10 anos sem lançar nada novo, ele volta com Até o Último Homem (Hacksaw Ridge), um drama empolgante e visceral que se passa em meio a Segunda Guerra Mundial.

Desmond Ross (Andrew Garfield) é filho de um militar aposentado, mas isso não impede de ele ser assumidamente contra guerras e qualquer tipo de violência. Esse sentimento aumentou depois de ele ver sua mãe ser agredida pelo próprio pai dentro de casa, e ele prometeu para si mesmo jamais se envolver em qualquer situação violenta.

Com o advento da guerra, milhares de jovens se alistaram para lutar pelos Estados Unidos, entre eles o irmão de Desmond. Sentindo-se culpado por estar em casa enquanto jovens da sua idade estão na Europa lutando por um "mundo melhor", Desmond também resolve se alistar. Mas como um homem que se nega a pegar numa arma pode ir para um campo de batalha? Essa é a grande questão do filme.

Durante o treinamento, Desmond sofre todo e qualquer tipo de descriminação por conta de sua posição pacífica. Confundido com covardia, esse seu sentimento faz com que todos a sua volta peçam seu afastamento imediato do exército. Isso não acontece e Desmond é levado ao front de batalha junto com os outros, mesmo sem portar uma arma sequer. 

O que ninguém esperava era que esse garoto frágil, aparentemente um alvo fácil para os inimigos, conseguiria salvar dezenas de vidas e seria uma figura importantíssima durante o conflito. O feito lhe rendeu, na época, uma medalha de honra ao mérito, que pela primeira vez na história foi para um opositor consciente.

Um tratado sobre fé e persistência. É mais ou menos assim que eu resumiria o filme de Mel Gibson em uma frase. Com cenas impressionantes e muito realistas, Até o Último Homem já pode facilmente entrar em qualquer lista de melhores filmes de guerra.

Um comentário:

  1. É um maravilhoso filme, divertido e eu desfrutei muito. Quando leio que um filme será baseado em fatos reais, automaticamente chama a minha atenção, adoro ver como os adaptam para a tela grande, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção. Gostei muito de Até o último homem, não conhecia a história e realmente gostei, acho que é um dos melhores melhores filmes de drama é muito bom! É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia, achei um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana.

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