quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Crítica: Libertador (2014)


Simon Bolívar é considerado um dos grandes mitos da história latino-americana, e basta irmos a alguns países vizinhos para enxergarmos pelas cidades diversas estátuas e monumentos em sua homenagem. Mas afinal, quem era esse homem que é tido como herói por boa parte da América? Contando um pouco da história desse líder revolucionário, O Libertador já pode ser considerado um grande marco na história do cinema venezuelano.



Bolívar lutou em mais de 100 batalhas e percorreu mais de 12 mil quilômetros pela América, das terras quentes do norte do continente às geladas montanhas dos Andes. No começo do século 19, a Venezuela ainda era uma província do reino espanhol, fazendo parte de uma extensa área denominada Nova Granada, que comprimia desde o Peru até partes onde hoje é o Panamá.

A luta de Bolívar era justamente contra o império Espanhol, em nome da independência dessa imensa região. Ele queria uma América unida e livre de qualquer colonização, e por isso recebeu a alcunha de Libertador. Reunindo pessoas de diversas tribos e etnias, ele conseguiu formar um exército capaz de lutar de frente com as forças espanholas.

O filme começa mostrando o lado humano de Simon, um homem que era dono de vastas terras na região e que se apaixonou por Maria Teresa, duquesa espanhola, depois de ter ido à Europa para aprimorar seus estudos. Anos depois ele voltaria ao velho continente, onde decidiria de uma vez por todas que não descansaria enquanto não visse as terras da América livres do colonialismo.



Representante da Venezuela no Óscar de 2015, O Libertador já conseguiu uma façanha e tanto: ficar entre os nove finalistas ao prêmio de melhor filme estrangeiro. Com cenas extremamente realistas das batalhas, o filme é uma verdadeira superprodução e um dos filmes mais interessantes já feitos na América Latina. As atuações são excelentes, e o enredo segura o público até o fim, que sai do cinema admirado.


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