domingo, 5 de maio de 2013

Crítica: Frank e o Robô (2012)



Um filme futurista, que combina comédia, drama, ficção científica e até mesmo suspense policial. Frank e o Robô (Frank and Robot) utiliza elementos de todos esses gêneros para aparentemente mostrar a amizade entre um senhor de idade e um robô. Porém, vai muito além disso.



A trama gira em torno de Frank (Frank Langella), um velho senhor que vive isolado da família, apesar de manter contato com os filhos por telefone, e que tem como hábito frequentar diariamente a biblioteca da cidade, onde possui uma forte relação com a bibliotecária Jennifer (Susan Sarandon).


Devido a problemas de memória, seus filhos resolvem comprar um "robô-mordomo" para ajudá-lo nas tarefas diárias, além de estimulá-lo mental e fisicamente. No começo, Frank rejeita qualquer tipo de ajuda, e a relação com o robozinho é conturbada. Ao poucos, porém, o robô recupera em Frank muito mais do que qualquer um poderia imaginar.




O passado de Frank logo nos vem a tona: quando mais novo, ele era um assaltante, e foi preso duas vezes por seus crimes. E com ajuda do robô, que apenas ouve e obedece comandos, ele planeja um grandioso roubo na propriedade vizinha.


Diferente do que se pensa inicialmente, não é um filme que fala apenas da amizade de um senhor e um robô. O enredo fala da velhice e sua diminuição das capacidades metais e motoras, da relação familiar, e principalmente da força do hábito, quando deixa de ser um hábito para passar a ser um vício, uma doença.




É uma estória particularmente incomum, e em grande parte tediosa, eu diria. Porém, há sim alguns momentos divertidos, principalmente nas participações do robô, que ultrapassa a barreira tecnológica e passa a ser um voz da consciência de Frank. Um filme simples e leve, para se assistir sem grandes expectativas.



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