Representante da Polônia no Óscar de melhor filme internacional este ano, Corpus Christi (Boze Cialo), do diretor Jan Komasa, apresenta uma narrativa de estrutura simples mas impactante para versar sobre o bem e o mal, e como essa dualidade é, de certa forma, complexa e dividida por uma linha tênue.
O longa acompanha Daniel (Bartosz Bielenia), um jovem cristão que, por uma série de coincidências, acaba sendo confundido com um padre após sair do centro de detenção juvenil e ir para uma cidade do interior. Assumindo a paróquia no lugar do sacerdote local, que precisava se ausentar por alguns meses, Daniel começa a implantar ensinamentos controversos e pouco ortodoxos numa população conservadora e que passou recentemente por uma grande tragédia.
A premissa é interessante, mas o roteiro possui alguns pontos fracos que o comprometem. O primeiro deles é o fato de possuir algumas cenas aleatórias, que pareciam perdidas do restante da trama. O segundo é a escolha do ator protagonista, que não convence no papel. Ficou bem difícil acreditar, por exemplo, que ele seria capaz de enganar toda uma cidade com os seus trejeitos e sua maneira de agir e falar.
O mais interessante na trama foi ela ter trazido à tona novamente a discussão sobre a hipocrisia dos cristãos e dos ditos "cidadãos de bem", que pareceu bem familiar com a realidade que a gente está inserido. Também gostei da fotografia escura e esverdeada, que dá um tom bem melancólico ao filme.
Por fim, Corpus Christi é um filme que fala bastante sobre olhar para o passado, sobre ética, perdão, redenção e sobre como as pessoas escondem suas verdadeiras facetas e seus preconceitos atrás de máscaras.
O mais interessante na trama foi ela ter trazido à tona novamente a discussão sobre a hipocrisia dos cristãos e dos ditos "cidadãos de bem", que pareceu bem familiar com a realidade que a gente está inserido. Também gostei da fotografia escura e esverdeada, que dá um tom bem melancólico ao filme.
Por fim, Corpus Christi é um filme que fala bastante sobre olhar para o passado, sobre ética, perdão, redenção e sobre como as pessoas escondem suas verdadeiras facetas e seus preconceitos atrás de máscaras.
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