Depois de fazer uma lista com dez filmes que você deve conhecer na Netflix, que vocês podem conferir aqui, chegou a hora de fazer do streaming da Amazon. Confesso que foi mais difícil fazer essa lista, porque o Prime Vídeo, neste momento atual, possui um número mais expressivo de filmes bons do que a concorrente, o que me obrigou a deixar alguns bem interessantes de fora. Enfim, vamos à lista:
Primeiro longa da carreira do consagrado diretor mexicano, Amores Brutos é o início de uma trilogia que ainda teve 21 Gramas e Babel. Todos tem o mesmo formato narrativo: três ou mais histórias distintas que em algum ponto da trama se encontram e se complementam. É um filme que mostra a realidade de forma crua, e contém cenas bem pesadas que podem gerar desconforto.
O filme se passa nos anos 1930, durante uma invasão do exército japonês à capital da China, que resultou em um massacre de civis. Nesse clima hostil, um coveiro americano, um grupo de estudantes e um grupo de prostitutas acabam se escondendo juntos em um mosteiro, onde aprendem a conviver e confiar um no outro até que um ato heroico é necessário para que alguns sobrevivam. É um filme que não economiza no horror, justamente com a intenção de mostrar como é terrível uma guerra, seja ela qual for.
O filme da Guatemala acompanha dois jovens do país que estão tentando cruzar as fronteiras e chegar aos Estados Unidos. O enredo tem um clima quase documental, e mostra não somente a luta dos dois, mas também tudo que envolve e está por trás dessas travessias. As gangues que saqueiam e enganam as pessoas, o comércio que depende deste tipo de "negócio", o tráfico de mulheres, a violência, e muitos outros horrores dessa realidade cruel e desumana.
Depois de três filmes pesados, vamos falar de um mais leve (pelo menos até certo ponto). A Vida em Si acompanha a vida de várias pessoas em lugares diferentes do mundo, com seus desenlaces amorosos e suas pequenas e grandes tragédias cotidianas, mostrando como de alguma forma todos nós estamos interligados.
Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 1950, o filme conta a história do relacionamento entre a poeta americana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. Extremamente belo, mas ao mesmo tempo conturbado, essa relação rendeu frutos artísticos para as duas. O enredo ainda faz um passeio pela política brasileira da época.
O filme conta a história real de Ruth Bader Ginsburg, que fez história nos anos 1960 ao se tornar uma das primeiras mulheres a ingressar na Suprema Corte dos Estados Unidos, um ambiente majoritariamente masculino. O enredo faz um retrato da sociedade machista da época, mostrando todos os obstáculos que ela enfrentou para chegar onde chegou apenas pelo fato de ser mulher. Mais do que uma homenagem a esta grande mulher, é um filme necessário para se compreender um pouco mais sobre o feminismo e a luta por direitos iguais.
Um dos filmes mais marcantes que já vi na vida, e também um dos mais pesados. O enredo mostra o horror que tomou conta das ruas de Ruanda em 1994, quando um conflito entre Hutus e Tutsis resultou na morte de quase 1 milhão de inocentes, num dos maiores genocídios da história. Neste cenário, Paul Rusesabagina, que trabalhava como gerente de um hotel na capital do país, virou herói ao abrigar e salvar a vida de mais de 1.200 pessoas.
O filme norueguês trouxe de volta à tona o tema da liberdade individual que acaba sendo sufocada por dogmas religiosos conservadores. Ele acompanha Nisha, uma jovem que vive no seio de uma família muçulmana na capital da Noruega e que, apesar da pressão da família para seguir as tradições, tenta levar uma vida normal como qualquer outra pessoa que ela conhece da sua idade. Essa ousadia, no entanto, tem um custo, que acaba se tornando bem caro.
O filme se passa na Irlanda dos anos 1960 e acompanha quatro mulheres que são mandadas a um convento pelas suas famílias para "pagarem por seus pecados". A primeira foi estuprada por um primo, a segunda foi considerada perigosa pela vizinhança por ser muito bonita e atiçar os desejos dos homens, e as outras duas se tornaram mães solteiras. Esses foram os "pecados" cometidos por elas, que numa sociedade extremamente conservadora levou elas a ficarem presas nesse local, com trabalhos forçados e castigos diários.
6. Suprema, de Mimi Leder
7. Hotel Ruanda, de Terry George
Um dos filmes mais marcantes que já vi na vida, e também um dos mais pesados. O enredo mostra o horror que tomou conta das ruas de Ruanda em 1994, quando um conflito entre Hutus e Tutsis resultou na morte de quase 1 milhão de inocentes, num dos maiores genocídios da história. Neste cenário, Paul Rusesabagina, que trabalhava como gerente de um hotel na capital do país, virou herói ao abrigar e salvar a vida de mais de 1.200 pessoas.
8. O Que as Pessoas Vão Dizer, de Iram Haq
O filme norueguês trouxe de volta à tona o tema da liberdade individual que acaba sendo sufocada por dogmas religiosos conservadores. Ele acompanha Nisha, uma jovem que vive no seio de uma família muçulmana na capital da Noruega e que, apesar da pressão da família para seguir as tradições, tenta levar uma vida normal como qualquer outra pessoa que ela conhece da sua idade. Essa ousadia, no entanto, tem um custo, que acaba se tornando bem caro.
9. Em Nome de Deus, de Peter Mullan
O filme se passa na Irlanda dos anos 1960 e acompanha quatro mulheres que são mandadas a um convento pelas suas famílias para "pagarem por seus pecados". A primeira foi estuprada por um primo, a segunda foi considerada perigosa pela vizinhança por ser muito bonita e atiçar os desejos dos homens, e as outras duas se tornaram mães solteiras. Esses foram os "pecados" cometidos por elas, que numa sociedade extremamente conservadora levou elas a ficarem presas nesse local, com trabalhos forçados e castigos diários.
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