quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Anunciados os concorrentes ao próximo Oscar de melhor filme estrangeiro.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou nessa semana a lista oficial dos concorrentes ao próximo Óscar de melhor filme estrangeiro. Para surpresa de todos, nesse ano a lista bateu o recorde de inscrições, contando com 76 nomes de diversos países espalhados pelos cinco continentes.
O Som ao Redor, representante brasileiro na disputa.
Entre os países concorrentes, três entram pela primeira vez na disputa: Arábia Saudita, Moldávia e Montenegro. Outra curiosidade é o Paquistão ter indicado um nome, coisa que não acontecia desde 1963.

Sobre o representante brasileiro, talvez seja o melhor dos últimos anos. Confesso que fiquei bastante feliz pela escolha, dando boas chances para o país brigar para ficar entre os cinco primeiros. No entanto, da América Latina os concorrentes mais fortes são o chileno Gloria, dirigido por Sebástian Lelio e o Mexicano Heli, de Amat Escalante.

Além desses dois, outros destaques importantes vem chamando atenção. O iraniano Le Passé (O Passado), do já oscarizado Asghar Farhadi, o dinamarquês The Hunt (A Caça), do Thomas Vinterberg e o saudita Wadjda (O Sonho de Wadjda) são outros fortes concorrentes. Correndo por fora, daria para colocar o próprio brasileiro, além de Wacolda (Argentina), Two Lives (Alemanha), Die Wand (Áustria), Broken Circle Breakdown (Bélgica), Gabrielle (Canadá), Renoir (França), The Grandmaster (Hong Kong) e La Grande Belleza (Itália).
A Caça, forte representante da Dinamarca.
Enfim, confira abaixo a lista completa com todos os nomes indicados nessa pré-seleção. Os finalistas serão anunciados em 16 de janeiro de 2014. Até lá, resta esperar.

Afeganistão: Wajma - An Afghan Love Story, de Barmak Akram;
África do Sul: Four Corners, de Ian Gabriel;
Albânia: Agon, de Robert Budina;
Alemanha: Two Lives, de Georg Maas e Judith Kaufmann;
Arábia Saudita: Wadjda (O Sonho de Wadjda), de Haifaa Al-Mansour
Argentina: Wacolda, de Lucía Puenzo;
Austrália: The Rocket, de Kim Mordaunt;
Áustria: Die Wand (A Parede), de Julian Polsler;
Azerbaijão: Steppe Man, de Shamil Aliyev;
Bangladesh: Television, de Mostofa Sarwar Farooki
Bélgica: Broken Circle Breakdown (O Círculo Quebrado), de Felix Van Groeningen
Brasil: O Som ao Redor, de Kléber Mendonça Filho;
Bósnia e Herzegovina: An Espisode in the Life of an Iron Picker, de Danis Tanovic;
Bulgária: The Color of the Chameleon, de Emil Hristov;
Camboja: The Missing Picture, de Rithy Panh;
Canadá: Gabrielle, de Louise Archambault;
Cazaquistão: The Old Man, de Ermek Tursonov;
Chade: GriGris, de Mahamat-Saleh Haroun;
Chile: Gloria, de Sebástian Lelio;
China: Back to 1942, de Feng Xiaogang;
Colômbia: La Playa DC, de Juan Andrés Arango;
Coréia do Sul: Juvenile Offender, de Yi-kwan Kang;
Croácia: Halima's Path, de Arsen A. Ostojic;
Dinamarca: The Hunt (A Caça), de Thomas Vinterberg;
Egito: Winter of Discontent, de Ibrahim El-Batout;
Equador: Mejor no Hablar (de Ciertas Cosas), de Javier Andrade;
Eslováquia: My Dog Killer, de Mira Fornay;
Eslovênia: Class Enemy, de Rok Bicek;
Espanha: 15 Años y un dia, de Gracia Querejeta;
Estônia: Free Range, de Veiko Õunpuu;
Filipinas: Transit, de Hannah Espia;
Finlândia: Larjungen, de Ulkira Bengts;
França: Renoir, de Gilles Bourdos;
Geórgia: In Bloom, de Nana Ekvtimishvili e Simon Grob
Grécia: Boy Eating the Bird's Food, de Ektoras Lygizos;
Holanda: Borgman, de Alex van Warmerdan;
Hong Kong: The Grandmaster, de Wrong Kar-Wai;
Hungria: Le Grand Cahier, de János Szász;
Índia: The Good Road, de Gyan Correa;
Indonésia: Sang Kiai, de Rako Prijanto;
Islândia: Of Horses and Men, de Benedikt Erlingsson;
Irã: Le Passé (O Passado), de Asghar Farhadi;
Israel: Bethlehem, de Yuval Adler;
Itália: La Grande Belleza, de Paolo Sorrentino;
Japão: The Great Passage, de Yûya Ishii;
Letônia: Mammu es Tevi Milu, de Janis Nords;
Líbano: Ghadi, de Amin Dora;
Lituânia: Conversations on Serious Topics, de Giedre Beinoriute;
Luxemburgo: Doudege Wénkel, de Christophe Wagner;
Marrocos: Les Chevaux de Dieu, de Nabil Ayouch;
México: Heli, de Amat Escalante;
Moldávia: All God's Children, de Adrian Popovici;
Montenegro: Bad Destiny, de Drasko Djurovic;
Nepal: Soongava: Dance of the Orchids, de Subarna Thapa;
Noruega: I Am Yours, de Iram Hag;
Nova Zelândia: White Lies, de Dana Rotberg;
Palestina: Omar, de Hany Abu-Assad;
Paquistão: Zinda Bhaag, de Meenu Gaur e Farjad Nabi;
Peru: El Limpiador, de Adrián Saba;
Polônia: Walesa: Man of Hope, de Andrzej Wajda;
Portugal: Linhas de Weelington, de Valeria Sarmiento;
Reino Unido: Metro Manila, de Sean Ellis;
República Checa: The Don Juans, de Jiri Menzel;
República Dominicana: Quién Manda?, de Ronni Castillo;
Romênia: Child's Pose, de Calin Peter Netzer;
Rússia: Stalingrad, de Fedor Bondarchuk;
Sérvia: Circles, de Srdan Golubovic;
Singapura: Illo Illo, de Anthony Chen;
Suécia: Eat Sleep Die, de Gabriela Pichler;
Suiça: More Than Honey, de Markus Imhoof;
Tailândia: Countdown, de Nattawut Poonpiriya;
Taiwan: Soul, de Mong-Hong Chung
Turquia: The Dream of Butterfly, de Yilmaz Erdogan;
Ucrânia: Paradjanov, de Serge Avedikian e Olena Fetisova;
Uruguai: Anina, de Alfred Soderguit;
Venezuela: Brecha en el Silencio, de Luiz Rodríguez e Andrés Rodríguez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário