sábado, 19 de outubro de 2013

Crítica: Kick-Ass 2 (2013)


Não sou fã de filmes com super-heróis. Nem um pouco, para ser sincero. Mas em 2010, quando foi lançado Kick-Ass: Quebrando Tudo, resolvi assistir pelo simples fato de trazer super-heróis incomuns, meros cidadãos do dia-dia que resolveram vestir roupas coloridas e sair combatendo a criminalidade. Lembro que na época gostei bastante do que vi, e por isso mesmo fiquei bastante decepcionado com essa sequência de 2013.


Primeiramente, para quem não viu a primeira parte, ou nunca leu as HQ's, vou situar rapidamente. Por influência das estórias em quadrinhos, e cansado de ver a polícia não dar conta da criminalidade que tomava conta das ruas, o jovem Dave Lizeewski (Aaron Taylor-Johnson) resolveu se juntar à jovem Mindy (Chloe Grace Moretz) e ao seu pai Damon Macready (Nicholas Cage) no combate ao crime, provando que para ser um super-herói de verdade não é preciso ter super poderes, basta boa vontade. Juntos, eles formaram um grupo denominado-se Kick-Ass, Hit Girl e Big Daddy, respectivamente.

Não sei se foi a troca da direção ou a inserção de muitos novos personagens, mas o fato é que o longa tenta usar os mesmos moldes que fez o primeiro obter sucesso, mas acaba errando feio no resultado final. Nesse segundo longa, acompanhamos o que aconteceu com Kick-Ass e Hit Girl depois de algum tempo. Ele resolveu se "aposentar" e vive uma vida de tédio, enquanto ela segue combatendo o crime às escondidas de seu tutor Marcus, após a morte de seu pai em uma missão.


Ao ver um número grande de pessoas que começaram a seguir seus passos, Kick-Ass decidi voltar à ativa, juntando-se novamente a Hit Girl e mais outros personagens excêntricos, formando um grupo que tinha como lema a frase "Justice Forever". Nesse ínterim, o playboy Chris D'Amico resolve assumir a vida criminosa do falecido pai, se tornando o primeiro super-vilão do mundo.

O primeiro filme continha algumas cenas clichês e bobas, mas não tanto como visto dessa vez. Tudo é previsível no enredo, as cenas de lutas são mal feitas, e as atuações bastante caricatas e bem mal conduzidas. A história por si também deixa a desejar, apesar de seguir à risca a história do segundo volume dos quadrinhos originais. Infelizmente, a dupla protagonista também parece não ter mais o carisma que tinha no primeiro, até porque daquela vez eram uma novidade. 


O longa chega ao fim com uma verdade óbvia e gritante: o primeiro foi incrivelmente superior ao segundo. E não é difícil chegar a essa conclusão. O começo até consegue entreter, mas do meio pro fim fica complicado continuar assistindo. Uma pena, pois tinha potencial.


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