sexta-feira, 5 de junho de 2015

Crítica: Testament of Youth (2015)


Baseado no best-seller autobiográfico da britânica Vera Brittain, Testament of Youth (ainda não foi escolhido seu nome em português) traz uma bonita história de romance e superação em meio à guerra, mas peca por ter um enredo vagaroso e trazer um tema já batido sem nada de novo a apresentar.



O longa se passa primeiramente na Inglaterra, durante os meses que antecedem o início da Primeira Guerra Mundial. Vera (Alicia Vikander) é única filha mulher de uma tradicional família, e cheia de sonhos, se esforça ao máximo para conseguir entrar na conceituada universidade de Oxford. Enquanto isso seus irmãos se alistam no exército, para preocupação da família que não enxerga isso com bons olhos.

Junto com os irmãos está Roland (Kit Harington), um amigo da família por quem ela se apaixona. É difícil aceitar que ele tenha se alistado, mas assim como todos, ele acreditava que a guerra duraria pouquíssimo tempo e que logo ele voltaria para enfim se casarem. Enquanto ele não retorna, a relação é feita através de cartas, até o dia em que elas simplesmente param de chegar.



O drama se perde um pouco do meio para o final, não deixando bem claro qual era a sua real intenção. Talvez fosse mostrar os horrores da guerra, e não se pode negar que isso foi muito bem feito. Mas nada que surpreenda e que fuja de tantos outros filmes do gênero. As atuações poderiam ter sido melhores, mas não chegam a comprometer.

Por fim, a história vivida por Vera Brittain é triste como qualquer outra história ocorrida durante as milhares de guerras que o ser-humano já travou ao longo de sua existência, e infelizmente isso não serve para que elas não voltem a ocorrer. No meio da barbárie ainda existe o amor, mas ele nem sempre consegue vencer.


Um comentário:

  1. Hay muchos fac­to­res con­cu­rren­tes que per­mi­ten que Testament Of Youth cale hon­da­mente. En pri­mer lugar se des­taca la narra­ción de Kent quien en todo momento optó por la sobrie­dad y el bajo per­fil para lograr que el drama adquiera fiso­no­mía pro­pia sin nece­si­dad de recu­rrir a esce­nas en los cam­pos de bata­llas; en su lugar, expone a los heri­dos y mori­bun­dos del com­bate en las salas de los hos­pi­ta­les. Tam­bién es meri­to­rio seña­lar cómo frente a un tema tan dra­má­tico el rea­li­za­dor supo evi­tar que las emo­cio­nes se des­con­tro­la­sen aun­que per­mi­tiendo que el espec­ta­dor se invo­lu­cre de lleno con lo que está presenciando. Otro de los aspec­tos de inte­rés reside en el exce­lente elenco que el rea­li­za­dor ha sido capaz de reunir; así, Vikan­der trans­mite con su lumi­nosa pre­sen­cia todos los mati­ces que atra­viesa Vera frente a la pér­dida de sus seres que­ri­dos. De verdad no se la pueden perder ya que es una gran historia.

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