Conhecido por roteirizar dramas da diretora Susanne Bier, como Em Um Mundo Melhor e Segunda Chance, o dinamarquês Anders Thomas Jensen nos surpreende com seu longa Homens e Galinhas (Maend & Hons), uma comédia de humor negro que já é um dos filmes mais estranhos do ano.
Elias (Mads Mikkelsen) e Gabriel (David Dencik) são irmãos e acabam de perder o pai. Em um vídeo deixado pelo mesmo, eles ficam sabendo que na verdade não eram seus filhos, e juntos resolvem partir para outra cidade para conhecer a família biológica. O que eles não esperavam era encontrar no local outros três irmãos, um mais excêntrico que o outro, que os recebem da pior forma possível.
Não demora, no entanto, para que os cinco consigam se acertar, principalmente depois que Gabriel instaura uma série de regras de convivência a serem seguidas por eles. Nesse ínterim acontecem algumas situações bizarras, sobretudo quando os dois descobrem um segredo obscuro da família no porão envolvendo experimentos com animais.
Não demora, no entanto, para que os cinco consigam se acertar, principalmente depois que Gabriel instaura uma série de regras de convivência a serem seguidas por eles. Nesse ínterim acontecem algumas situações bizarras, sobretudo quando os dois descobrem um segredo obscuro da família no porão envolvendo experimentos com animais.
O filme faz uma boa sátira a respeito da concepção que se tem de família, costumes e inclusive religião, com bons diálogos filosóficos enquanto os personagens fazem a leitura da bíblia em forma de história para ninar. As atuações são convincentes, e o principal nome envolvido é o de Mads Mikkelsen, irreconhecível na pele de um personagem irracional e de temperamento difícil. Por fim, apesar de suas irregularidades, Homens e Galinhas é um filme que vale a pena, principalmente pela experiência de se ver na tela algo original e diferente nos dias de hoje.
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