terça-feira, 20 de outubro de 2015

Crítica: Little Boy (2015)


Pepper (Jakob Salvati) é um menino de baixa estatura que vive na cidade de O'Hare junto de seus pais e seu irmão mais velho, London (David Henrie). Tirando o bullying que ele sofre dos colegas na escola, que lhe chamam pejorativamente de "little boy", ele é um menino feliz e leva a vida com leveza. Tudo vai bem até que seu pai (Michael Rapaport) é chamado para servir na Segunda Guerra.


Não demora para que cheguem notícias ruins sobre seu pai do outro lado do planeta, o que aumenta ainda mais o desespero do garoto. Porém, depois de um show de mágica na cidade, o menino passa a acreditar que tem um dom especial e que esse dom pode ser usado para trazer seu pai de volta para casa. 

Para tentar realizar o desejo, ele visita o padre Oliver (Tom Wilkinson), que lhe dá uma lista de boas ações para fazer, como visitar um doente, ajudar um necessitado e, principalmente, fazer amizade com Hashimoto (Cary-Hiroyuki Tagawa), o japonês da vila que todos passaram a tratar como inimigo depois da Guerra. Com ajuda do novo amigo, "little boy" passa a realizar todos os afazeres, onde cresce como pessoa e aprende o verdadeiro sentido da palavra "humanidade".


O filme é bonito e tem algumas cenas bastante líricas, sempre acompanhadas de uma linda fotografia. A direção de Alejandro Monteverde (Bella, 2006) é bastante competente e segura bem o filme até o fim, apesar de alguns excessos que poderiam nitidamente terem sido evitados. Mas o que mais chama a atenção é mesmo a atuação do menino Jakob Salvati, que de pequeno só tem o tamanho, e nos traz um personagem gigante em sua essência.

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